
Bruxelas, Viena, Lisboa, Lausanne, Estocolmo e outras cidades europeias se uniram ao ato. Manifestantes se concentram em frente a embaixada francesa da Alemanha, em Berlim. O edifício foi iluminado com a frase ;Je suis Charlie; (Eu sou Charlie). A Galeria Nacional de Arte de Londres, na Inglaterra, ganhou as cores da bandeira da França.
<--[if gte mso 9]>
A grã-duquesa de Luxemburgo, Maria Teresa, fez uma rara aparição pública, ao se juntar às mais de duas mil pessoas que declararam seu apoio à França e seu repúdio ao terror. Na Itália, outras mil pessoas se reuniram em Roma, e o mesmo número se concentrou em Milão. Em Lisboa, as manifestações reuniram 200 pessoas.
Fora da Europa, a embaixada francesa nos Estados Unidos fez uma marcha silenciosa em Washington e Nova York. O silêncio também foi adotado nos atos do Canadá e de Jerusalém, onde a frase "Jerusalém é Charlie" foi estampada em um telão na prefeitura da cidade.
<--[if gte mso 9]>
<--[if gte mso 9]>
Em Beirute, centenas de expatriados libaneses e franceses exibiam canetas e cartazes com a inscrição "Je suis Charlie". <--[if gte mso 9]>
<--[if gte mso 10]> <[endif]-->
Simbolicamente, os manifestantes se reuniram na Praça Samir Kassir, assim denominada em homenagem a um jornalista franco-libanês assassinado em 2005.
Um manifestante levava um cartaz declarando solidariedade não apenas à França, mas a milhões de pessoas que sofrem na Síria, país castigado por uma guerra civil que se estende desde 2011. "Je suis Charlie, je suis syrien" (Eu sou Charlie, eu sou sírio), dizia seu cartaz.
Dezenas de palestinos fizeram uma manifestação em Ramallah, sede da Autoridade Palestina na Cisjordânia. Sob o slogan "A Palestina se solidariza com a França contra o terrorismo", dezenas de pessoas agitaram bandeiras francesas e palestinas.
Na Argentina, centenas de pessoas também se reuniram diante da embaixada da França em Buenos Aires para mostrar repúdio aos atentados jihadistas que abalaram Paris. "Tous Unis" (Todos Unidos) e "Je suis Charlie" eram alguns dos cartazes exibidos. Na Turquia, jornalistas seguraram lápis na avenida Istiklal, em frente ao consulado francês, como tributo aos cartunistas assassinados no ataque terrorista.
<--[if gte mso 9]>
Em Tóquio, mais de 150 cidadãos franceses e japoneses se reuniram em um instituto de cultura e língua francesa, onde fizeram uma oração silenciosa de um minuto.
<--[if gte mso 10]> <[endif]--><--[if gte mso 9]>
Em Sydney, na Austrália, horas antes da manifestação em Paris, centenas de pessoas já exibiam cartazes com a inscrição "Eu sou Charlie", a alguns metros de um café, alvo de um ataque letal no mês passado.
<--[if gte mso 10]> <[endif]-->Em casa
Na França, não foi só Paris que recebeu homenagens. Mais de 3,3 milhões de pessoas marcharam em diversas cidades. Pessoas colocaram lápis e placas com os dizeres "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie), em um memorial de Bayeux, no Noroeste da França.
Cerca de 10 mil pessoas também se reuniram na pequena cidade francesa de Dammartin-en-Goele, onde a polícia matou, na última sexta-feira (9/1), os irmãos Kouachi, autores da chacina na revista Charlie Hebdo