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Companheira de jihadista entrou na Síria em 8 de janeiro, confirma ministro

A polícia francesa emitiu uma ordem de busca para determinar seu eventual papel no tiroteio realizado por Amedy Coulibaly em Montrouge

Agência France-Presse
postado em 12/01/2015 07:55
A polícia francesa emitiu uma ordem de busca para determinar seu eventual papel no tiroteio realizado por Amedy Coulibaly em Montrouge

A francesa Hayat Boumeddiene, companheira do jihadista morto na sexta-feira em Paris após uma tomada de reféns, entrou na Síria no dia 8 de janeiro a partir da Turquia, confirmou nesta segunda-feira o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu.

"Entrou na Síria no dia 8 de janeiro", declarou Cavusoglu em uma entrevista à agência de notícias oficial Anatolia.

Uma fonte da segurança turca indicou à AFP no sábado que a companheira de Amedy Coulibaly, abatido pela unidade de elite da polícia após uma tomada de reféns em um mercado judeu de Paris, entrou na Turquia no dia 2 de janeiro, e que provavelmente viajou dali à Síria.

[SAIBAMAIS]

"Entrou na Turquia no dia 2 de janeiro, procedente de Madri. Há imagens (dela no aeroporto)", confirmou o chanceler turco.

"Esteve com uma pessoa em um hotel de Kadikoy (um bairro da margem asiática de Istambul). Depois passou à Síria em 8 de janeiro, segundo suas comunicações telefônicas", acrescentou.

O jornal pró-governamental Yeni Safak afirma que o homem que esteve com ela na Turquia foi identificado pelos serviços turcos como Mehdi Sabry Belhoucine, um cidadão francês de 23 anos.

O jornal acrescenta que ela entrou na Síria pelo posto fronteiriço de Akçakale, um dos pontos de passagem habituais dos estrangeiros que se unem a grupos jihadistas como o Estado Islâmico (EI).

A polícia francesa emitiu uma ordem de busca para determinar seu eventual papel no tiroteio realizado por Amedy Coulibaly em Montrouge, na periferia de Paris, na quinta-feira, 8 de janeiro, onde ele matou uma policial.



A polícia francesa também quer investigar se ela prestou alguma ajuda para a tomada de reféns em um mercado judeu em Porte de Vincennes, que deixou quatro mortos.

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