Agência France-Presse
postado em 16/01/2015 15:10
Istambul- A jovem de origem russa suspeita de ter cometido um atentado suicida que matou um policial em 6 de janeiro em Istambul era viúva de um extremista norueguês, que combateu na Síria nas fileiras do grupo Estado Islâmico (EI), revelou nesta sexta-feira (16/1) o jornal Hurriyet.A mulher foi identificada como Diana Ramazanova, nascida na província muçulmana russa do Daguestão, apesar de as autoridades turcas não confirmarem seu nome. Hurriyet afirma ter sido casada com um norueguês de origem chechena, Abu Aluevich Edelbijev, que morreu em dezembro na Síria.
[SAIBAMAIS]Segundo o jornal, após a morte de seu marido, Ramazanova voltou ilegalmente para a Turquia em 26 de dezembro, antes de lançar o ataque, que lhe custou a vida, contra uma delegacia do bairro turístico de Sultanahmet. Se confirmadas, essas informações são as primeiras provas do envolvimento de jihadistas neste ataque.
O atentado foi reivindicado em um primeiro momento por um pequeno grupo de extrema-esquerda clandestino, conhecido por seu atos violentos desde os anos 1990.
Contudo, vários dias depois, o grupo, Partido/Frente Revolucionária de Libertação do Povo (DHKP-C), retratou-se e assegurou que sua reivindicação não passou de um erro "técnico". Os pais da mulher não a reconheceram no necrotério.