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Morte de procurador argentino causa manifestações nas ruas

Após oito anos de investigações, Nisman denunciou a presidenta na quarta-feira (14), por considerar que o memorando de entendimento aprovado em janeiro de 2013 com o Irã incluía acobertar os suspeitos dos atentados

Os argentinos voltaram às ruas para exigir que seja investigada a morte do procurador Alberto Nisman. Os relatórios preliminares da autópsia, que confirmaram que Nisman deu um tiro na cabeça com uma pistola calibre 22, encontrada ao lado do corpo em sua casa em Buenos Aires, não são suficientes para afastar as dúvidas sobre a morte. O problema começou há 20 anos com um dos atentados mais sangrentos da história do país.



Na capital, milhares de argentinos concentraram-se na Plaza de Mayo ; com cartazes onde se liam frases como "Sou Nisman", "Justiça para Nisman" ou "Somos todos Nisman" ; e na residência presidencial.

A concentração em Buenos Aires atingiu o ponto máximo quando vários manifestantes tentaram saltar as cercas da Casa Rosada, deixando quatro feridos por inalação de gás de pimenta.