Um palestino de 23 anos atacou com uma faca várias pessoas em um ônibus no centro de Tel Aviv, deixando uma dúzia de feridos, antes de ser neutralizado e detido, indicaram fontes policiais e de emergências.
Entre as vítimas, a maioria ficou ferida pelo ataque com a faca e algumas por tentar escapar em meio ao pânico. Três delas estão em estado grave.
Além disso, sete pessoas estão em estado de choque, informou o serviço de emergências.
Por volta das 07h00 locais, o agressor entrou no ônibus e esfaqueou o motorista, que se defendeu com um spray de gás lacrimogêneo. Depois o agressor fugiu, ferindo outras pessoas pelo caminho, mas foi neutralizado por um oficial dos serviços penitenciários, que atirou e o feriu em uma perna, disse a porta-voz da polícia, Luba Samri.
O funcionário explicou que se dirigia a um tribunal próximo quando viu a cena.
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"De repente, vimos pessoas correndo para fora do ônibus. Quando ouvimos os gritos pedindo ajuda, saltamos do carro e eu e outros três corremos atrás do terrorista. No início disparamos para o ar e depois atiramos nas pernas dele", explicou à imprensa o guarda, identificado como "Benny".
Posteriormente, "o terrorista foi conduzido ao hospital", explicou a polícia em um comunicado, indicando que se trata, ao que parece, de um palestino de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada.
Um membro da direção no exílio do Hamas, Ezzat Al-Richq, celebrou o ataque, classificando-o de "operação heroica". O responsável do grupo islamita disse no Facebook que encarava a ação como "a resposta natural aos crimes do ocupante (Israel) e ao terrorismo que exerce contra o povo palestino".
Israel, Jerusalém e a Cisjordânia ocupada foram palco de muitos episódios de violência que deixaram vários mortos desde o verão de 2014.
Em Tel Aviv, um soldado israelense morreu em 10 de novembro esfaqueado por um palestino de 17 anos. No mesmo dia, outro palestino matou uma colona israelense na Cisjordânia.