Agência France-Presse
postado em 21/01/2015 10:27
O brasileiro Rodrigo Gularte deve ser fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas, após as autoridades do país asiático negarem o pedido de clemência realizado pelo governo brasileiro, informou o Itamaraty.
"O pedido de clemência de Rodrigo Gularte foi negado pelas autoridades indonésias", revelou a chancelaria em Brasília. Gularte, 42 anos, foi condenado à morte em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.
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A data da execução não foi fixada, segundo a chancelaria. No final de semana passado, a Indonésia fuzilou seis condenados por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso. Após o fuzilamento, a presidente Dilma Rousseff - que tentou em vão salvar a vida de Marco Archer - chamou para consultas o embaixador brasileiro em Jacarta para manifestar seu repúdio à execução.
Apesar da rejeição do segundo e último pedido de clemência previsto no processo, a defesa de Rodrigo Gularte ainda mantém a esperança de que Jacarta reconsidere sua decisão por razões médicas. Diagnosticado com esquizofrenia, Gularte poderia evitar a execução com uma transferência para um hospital psiquiátrico, como prevê a lei indonésia. Uma prima dele foi para a Indonésia visitá-lo, com representantes da embaixada para pedir que ele não seja executado e sim, levado para um hospital.
Clarisse Gularte, mãe de Rodrigo, que visitou o filho em agosto de 2014, contou que ele está "totalmente transformado" e quinze quilos mais magro. "Reconheço que Rodrigo cometeu um erro, mas não se justifica a pena de morte (...) não foi um crime tão grave. Ele está (preso) há mais de dez anos e acredito que já pagou o suficiente".
"O pedido de clemência de Rodrigo Gularte foi negado pelas autoridades indonésias", revelou a chancelaria em Brasília. Gularte, 42 anos, foi condenado à morte em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.
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A data da execução não foi fixada, segundo a chancelaria. No final de semana passado, a Indonésia fuzilou seis condenados por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso. Após o fuzilamento, a presidente Dilma Rousseff - que tentou em vão salvar a vida de Marco Archer - chamou para consultas o embaixador brasileiro em Jacarta para manifestar seu repúdio à execução.
Apesar da rejeição do segundo e último pedido de clemência previsto no processo, a defesa de Rodrigo Gularte ainda mantém a esperança de que Jacarta reconsidere sua decisão por razões médicas. Diagnosticado com esquizofrenia, Gularte poderia evitar a execução com uma transferência para um hospital psiquiátrico, como prevê a lei indonésia. Uma prima dele foi para a Indonésia visitá-lo, com representantes da embaixada para pedir que ele não seja executado e sim, levado para um hospital.
Clarisse Gularte, mãe de Rodrigo, que visitou o filho em agosto de 2014, contou que ele está "totalmente transformado" e quinze quilos mais magro. "Reconheço que Rodrigo cometeu um erro, mas não se justifica a pena de morte (...) não foi um crime tão grave. Ele está (preso) há mais de dez anos e acredito que já pagou o suficiente".