Jornal Correio Braziliense

Mundo

Presidente argentina não acredita em suicídio do promotor Nisman

"O suicídio não foi suicídio", afirmou, referindo-se ao promotor que investigava o o atentado contra a associação judia AMIA e que a acusou de acobertar o Irã neste caso

A presidente argentina Cristina Kirchner afirmou nesta quinta-feira que não acredita no suicídio do promotor Alberto Nisman, e sim que sua morte foi usada para "uma operação contra seu governo".

"O suicídio não foi suicídio", afirmou, referindo-se ao promotor que investigava o atentado contra a associação judaica AMIA e que a acusou de acobertar o Irã neste caso. "Ele foi usado vivo e depois precisaram dele morto. É triste e terrível", afirmou, em carta publicada no Facebook.



De nome Walter, o homem contou à imprensa que só trabalhou na porta de serviço, que estava fechada e com a chave na parte de dentro, mas sem estar trancada.

A investigação busca esclarecer também o papel de Diego Lagormasino, colaborador de Nisman que admitiu ter levado, a seu pedido, na noite de sábado, o revólver calibre 22, de onde saiu o tiro que o matou.