postado em 23/01/2015 20:36
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu hoje (23) aos venezuelanos que o apoiem, porque terá de "tomar medidas duras" para combater a "guerra econômica" no país."Quando tomar medidas duras, que vou tomar, necessito do apoio do povo nas ruas. Que não haja hesitação. Que não hajam dúvidas", alertou, afirmando que pretende "derrotar a guerra econômica".
Nicolás Maduro discursou em Caracas para milhares de simpatizantes que marcharam hoje para comemorar o 57; aniversário do fim da ditadura do ex-presidente Marco Pérez Jiménez, em 23 de janeiro de 1958.
Acrescentou que, "para atuar em paz, com a Constituição na mão, precisará de muito apoio do povo, em várias direções", mobilizando permanentemente as forças revolucionárias.
Nicolás Maduro informou que, na próxima segunda-feira (26), estará em Caracas "um grupo terrorista de direita" para participar de um fórum organizado pela oposição, que acusou de responsável pelo golpe de Estado de 2002, contra o falecido líder socialista Hugo Chávez.
De acordo com Nicolás Maduro, o grupo planeja um atentado contra ele e é composto por "três ex-presidentes latino-americanos", que "fazem tudo como uma manobra perigosa".
"Quero dizer ao ex-presidente (Felipe) Calderón, do México, ao ex-presidente da direita "pinochetista" (de Pinochet, no Chile), Sebastián Piñera, e ao ex-presidente (Andrés) Pastrana da Colômbia, que podem entrar na Venezuela, mas devem ter claro que vêm apoiar um grupo de extrema-direita, que desconhece o governo e tenta apelar para um golpe de Estado cruel", concluiu.