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ONU cobra de políticos eleições democráticas no Haiti "sem demora"

Acompanhado pelo presidente do Haiti, Michel Martelly, o presidente do Conselho de Segurança da ONU, o chileno Cristian Barros Melet, defendeu eleições "livres, justas, inclusivas e transparentes"

postado em 24/01/2015 16:45

Presidente do Haiti Michel Martelly (C) durante o encontro

A missão do Conselho de Segurança da ONU que chegou na última sexta-feira (23/1) ao Haiti para uma visita de três dias, cobrou dos políticos do país que trabalhem em conjunto e ;sem demora; para garantir a realização ;urgente; de eleições.

Acompanhado pelo presidente do Haiti, Michel Martelly, o presidente do Conselho de Segurança da ONU, o chileno Cristian Barros Melet, defendeu eleições ;livres, justas, inclusivas e transparentes;. O diplomata reafirmou o apoio da organização ao governo de Martelly e à população do Haiti e destacou os esforços das autoridades do país ;para reforçar a paz, democracia e estabilidade, e para promover um desenvolvimento sustentável;.

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A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, manifestou o apoio do Conselho de Segurança ao chefe de Estado e destacou os esforços da entidade para encontrar uma solução para a crise política que o país atravessa há vários meses por causa da demora na realização das eleições. ;Nós, no Conselho de Segurança da ONU, queremos dar ao Haiti todo o apoio para garantir eleições em 2015;.

O presidente do Haiti e cerca de 20 dirigentes políticos assinaram, no dia 11 deste mês, um acordo que prevê a realização de eleições antes do fim deste ano. Um dos pontos do acordo estabelece que as partes signatárias decidiram ;recorrer a medidas várias para reestabelecer a confiança nas instituições e realizar eleições legislativas para dois terços do Senado e os deputados, para as coletividades territoriais e as presidenciais antes do fim de 2015;.

O acordo prevê a formação de um novo conselho eleitoral, com nove membros, escolhidos por instituições como as igrejas católica, protestante e a religião popular, vudu; o setor agrícola, as organizações de mulheres e patronais, além de sindicatos, imprensa e universidades. O governo e os partidos políticos não estarão representados no organismo eleitoral.

* Com informações da Agência Lusa

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