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Japão está disposto a colaborar com Jordânia por libertação de refém do EI

O EI executou o refém japonês Haruna Yukawa no domingo após a expiração de um ultimato de 72 horas, e o jornalista Kenji Goto pode ter o mesmo destino

Agência France-Presse
postado em 27/01/2015 07:53
O Japão deseja trabalhar junto à Jordânia para obter a libertação do jornalista japonês e do piloto da aviação jordaniana nas mãos do grupo Estado Islâmico (EI), declarou um vice-ministro das Relações Exteriores japonês enviado a Amã.

"A salvação do piloto jordaniano também é parte de nossas preocupações. Queremos que ele e Kenji Goto (jornalista japonês refém do EI) voltem aos seus respectivos países com um sorriso", destacou o funcionário na madrugada desta terça-feira perante as câmeras de televisão japonesas na capital jordaniana, onde conduz as negociações há uma semana.

"Para que este dia chegue é importante que os dois países unam suas forças e trabalhem conjuntamente sem descanso", acrescentou. A Jordânia integra a coalizão internacional que realiza uma campanha aérea contra o EI na Síria e no Iraque.

Maaz al Kassasbeh, o piloto jordaniano de 26 anos, foi capturado depois que seu avião caiu em território da Síria no dia 24 de dezembro. Isso provocou profunda comoção no país.

O EI executou o refém japonês Haruna Yukawa no domingo após a expiração de um ultimato de 72 horas, e o jornalista Kenji Goto pode ter o mesmo destino. Antes de executar Haruna Yukawa, os jihadistas pediram ao Japão um resgate de 200 milhões de dólares.



No caso de Kenji Goto há uma nova reivindicação, que é a libertação de uma iraquiana condenada à morte na Jordânia por sua participação em 2005 em uma onda de atentados suicidas em Amã.

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