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Amazon é envolvida em investigação sobre venda de pornô infantil no Japão

Os escritórios da Amazon em Tóquio, assim como um centro de distribuição do grupo situado em Chiba, a leste da capital japonesa, foram inspecionados na última sexta-feira pelas forças de ordem

Agência France-Presse
postado em 27/01/2015 09:22
A filial japonesa da americana Amazon.com informou nesta terça-feira sobre sua colaboração com as autoridades japonesas, após a divulgação de uma investigação sobre a venda on-line de livros de pornografia infantil na qual a gigante da distribuição está envolvida.

Os escritórios da Amazon em Tóquio, assim como um centro de distribuição do grupo situado em Chiba, a leste da capital japonesa, foram inspecionados na última sexta-feira pelas forças de ordem, informou a imprensa japonesa.

A operação teria ocorrido após a detenção em setembro de dois homens acusados de ter colocado à venda nesta plataforma livros que incluíam fotografias de pornografia infantil, artigos cuja distribuição e venda são ilegais, assim como sua mera posse.

A filial japonesa do grupo americano negou-se a confirmar a inspeção e a fornecer detalhes, insistindo em sua vontade de cooperar com as autoridades.

"Levamos esta investigação muito a sério", declarou a empresa à AFP. "Não autorizamos a venda de artigos ilegais em nosso site, colocamos em andamento mecanismos para evitar que ocorra, e retiramos a oferta deste tipo de produtos", afirmou.

Segundo o jornal Sankei, a polícia também descobriu que uma dezena de vendedores de livros de pornografia com menores haviam disponibilizado suas mercadorias na plataforma antes de serem detidos.



"Não podemos comercializar nossos artigos em outros grandes sites comerciais, mas com a Amazon não tivemos nenhum problema", havia declarado um dos detidos, segundo este jornal.

O Japão possui uma vasta indústria pornográfica, e embora a lei proíba a pornografia que inclua menores de 18 anos, a lei não se aplica aos desenhos de mangás nem às imagens virtuais, exceção que foi frequentemente denunciada pelas ONGs.

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