postado em 27/01/2015 21:08
O ministro da Justiça do México, Jesus Murillo Karam, disse hoje (27), em conferência de imprensa, que os 43 estudantes desaparecidos, em setembro do ano passado, foram assassinados por elementos do crime organizado.O inquérito, que incluiu as declarações de quase 100 pessoas e elementos materiais, ;dá-nos a certeza jurídica de que os estudantes foram mortos nas circunstâncias descritas;, disse o ministro.
Em setembro, um grupo de policiais municipais disparou contra dezenas de alunos de uma escola, dedicada à formação de professores, por ordens do então autarca (prefeito) de Iguala, José Luis Abarca, o que resultou na morte de seis pessoas e ferimentos em outras 25.
Por outro lado, os policiais capturaram 43 jovens e entregaram-nos ao cartel de traficantes de droga designado Guerreros Unidos, cujos membros já garantiram que os assassinaram e queimaram numa lixeira, antes de lançar os restos mortais na água. Apenas um corpo foi identificado até agora.
Naquela noite, membros do Exército presenciaram o ataque, mas não intervieram, pelo que os pais exigem desde então que as autoridades investiguem a atuação dos militares.