A União Europeia decidiu nesta quinta-feira acrescentar, no início de fevereiro, nomes à lista de pessoas submetidas a sanções por envolvimento no conflito na Ucrânia, no momento em que novas negociações de paz são anunciadas para sexta-feira em Minsk.
"Esperamos que isso pressione a Rússia a dar passos positivos" na resolução da crise na Ucrânia, declarou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, durante uma coletiva de imprensa ao final de uma reunião de ministros em Bruxelas."Não posso dizer que estou contente por tomar esta decisão, a situação no terreno não é boa, mas mostramos a nossa unidade e que estamos dispostos a adotar novas medidas", ressaltou.
De acordo com o projeto de conclusões da reunião de ministros, a UE decidiu expandir a lista negra de pessoas sujeitas a sanções do bloco por seu envolvimento no conflito na Ucrânia. Os 28 também decidiram pela prorrogação até setembro da primeira série de sanções contra os separatistas ucranianos e autoridades russas, que expiram em março.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García Margallo, informou durante a coletiva de imprensa que os ministros "pediram aos serviços da UE que comecem a estudar a possibilidade de ampliar as sanções econômicas, financeiras e comerciais" contra a Rússia, a serem adotadas "caso a situação no terreno não melhore".