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Governo brasileiro condena Estado Islâmico por assassinato de piloto

O EI divulgou hoje um vídeo mostrando um homem, supostamente o piloto Kassasbeh, em chamas dentro de uma cela metálica

postado em 03/02/2015 20:08
O governo do Brasil expressou hoje (3), por meio de nota, pesar e ;indignação; pelo assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kassasbeh. Ele estava em poder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) desde 24 de dezembro, quando o caça-bombardeiro F-16 que pilotava caiu no Norte da Síria.

;O governo brasileiro expressa sua profunda indignação diante do atroz assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kassasbeh por membros do auto-denominado ;Estado Islâmico;.

"No entendimento de que a comunidade internacional não pode ficar indiferente diante de tais atos de barbárie, o governo brasileiro estende à família do piloto, ao povo e ao governo da Jordânia suas condolências e sua solidariedade;, ressalta a nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores.



O EI divulgou hoje um vídeo mostrando um homem, supostamente o piloto Kassasbeh, em chamas dentro de uma cela metálica. O grupo informou que o jordaniano foi queimado vivo. A TV oficial da Jordânia confirmou a morte do piloto, mas informou que ela teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro.

Nos últimos dias, o governo jordaniano tentou negociar a troca de uma terrorista iraquiana, cuja libertação era exigida pelo EI, pelo piloto. A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista. Ele estava com o jornalista japonês Kenji Goto, executado no sábado (31).

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pediu ao Congresso a aprovação de US$ 8,8 bilhões para combater o EI, disse que o vídeo mostra a ;barbárie; do grupo terrorista. Obama apelou para que a ;vigilância e determinação; na luta contra o EI sejam reforçadas.

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