Mundo

Prisão perpétua para 230 ativistas anti-Mubarak no Egito

As penas foram as mais duras aplicadas a militantes até o momento

Agência France-Presse
postado em 04/02/2015 14:49
O blogueiro Ahmed Duma durante seu julgamento em junho de 2013, enquanto detido sob alegações de ofender presidente Mohamed Morsi
Duzentos e trinta ativistas da revolução que expulsou do poder Hosni Mubarak em 2011 foram condenados nesta quarta-feira (04/02) à prisão perpétua, incluindo um de seus líderes, Ahmed Duma. O tribunal também condenou 39 menores de idade a 10 anos de prisão por confrontos entre manifestantes e as forças de segurança em 2011.

Leia mais notícias em Mundo

Desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013 e reprimiu as manifestações de seus partidários, várias penas de morte e condenações de prisão foram emitida em julgamentos que, em alguns casos, duram poucos minutos.

As penas pronunciadas nesta quarta-feira são as mais duras aplicadas a militantes de movimentos laicos e liberais que expulsaram Mubarak do poder. Os simpatizantes da Irmandade Muçulmana, movimento de Mursi, são as principais vítimas da repressão nas ruas e nos tribunais.

Duma já havia sido condenado a três anos de prisão por ter organizado uma manifestação ilegal contra o novo governo do presidente Abdel Fatah al-Sissi, o ex-comandante das Forças Armadas que derrubou Mursi.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação