Agência France-Presse
postado em 05/02/2015 16:06
O novo governo do Sri Lanka afirmou nesta quinta-feira (05/02) que rompeu relações com ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, envolvido em vários escândalos sexuais, depois de lhe pagar 750.000 dólares por uma consultoria para atrair investimentos estrangeiros.Leia mais notícias em Mundo
O porta-voz oficial, Rajitha Senaratne, disse que o gabinete do governo decidiu prescindir dos serviços do economista, que está sendo julgado na França por crime sexual. "O banco central do Sri Lanka contratou sem autorização a LSK and Partners, dirigida por Strauss-Kahn", explicou Senaratne à imprensa.
O porta-voz afirmou que a companhia do político e empresário recebeu 750.000 dólares, mas não esclareceu que trabalho realizou e se ainda haveria algum outro pagamento pendente. "Nosso (novo) governo não considera necessários seus serviços", acrescentou Senaratne.
Strauss-Kahn é acusado de organizar uma rede de prostitutas para a celebração de orgias em Bruxelas, Paris e Washington. O Sri Lanka não especificou se estas acusações são o motivo da demissão de Strauss-Kahn.