A Jordânia revelou ontem a determinação em aniquilar o Estado Islâmico (EI) ; uma resposta à execução do piloto Moaz Al-Khassasbeh, aprisionado em uma jaula e queimado vivo. O general Mansur Al-Jobur, chefe da Força Aérea jordaniana, afirmou que os bombardeios realizados por seus aviões já desmantelaram 20% da capacidade militar dos jihadistas. Desde quinta-feira, foram destruídos 56 alvos na ofensiva que ganhou o nome de Moaz. ;Nós conseguimos o que pretendíamos. Destruímos centros logísticos, depósitos de armas e atingimos os esconderijos dos combatentes deles;, declarou Al-Jabour. ;Nós estamos determinados a varrê-los da face da Terra.;
Segundo o comandante, no primeiro dia de campanha ;para vingar; o colega, os pilotos jodanianos bombardearam 19 alvos em Raqqa (centro-norte da Síria), incluindo centros de treinamento terroristas. Outros 18 alvos ; armazéns de combustível, paióis de munição e centros logísticos ; foram explodidos na sexta-feira. No sábado, as aeronaves despejaram bombas sobre mais 19 pontos estratégicos, entre eles ;quartéis; dos jihadistas e residências dos militantes islâmicos. ;Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate do Daesh (sigla em árabe para Estado Islâmico no Iraque e no Levante);, anunciou o general. A Jordânia anunciou que vai manter os ataques aéreos nos próximos dias. Um dos objetivos principais é o assassinato de Abu Bakr Al-Baghdadi, líder do EI.
Citado pelo jornal Al-Rai, o ministro do Interior, Hussein Majali, assegurou que a execução de crueldade sem precedentes de Moaz transformou-se em um ;ponto de virada; na luta do país contra o terrorismo. Desde agosto, quando a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos foi formada, os caças jordanianos realizaram 946 bombardeios ; o equivalente a um quinto do total de missões. Mais de 7 mil jihadistas foram mortos após o ingresso da Jordânia na aliança militar integrada por cerca de 60 países. Ontem, um esquadrão de caças F-16 dos Emirados Árabes Unidos aterrissou em uma base área da Jordânia.
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