Agência France-Presse
postado em 16/02/2015 10:24
Tóquio, Japão - Japão e Turquia anunciaram nesta segunda-feira o fechamento temporário de suas embaixadas no Iêmen preocupados como os países que os antecederam pela segurança de seus diplomatas depois que milicianos xittas huthis assumiram o controle da capital Sana.O pessoal diplomático japonês deixou no domingo Sana, e Tóquio pediu que seus cidadãos também vão embora do Iêmen. Antes do Japão e Turquia, Alemanha, Arábia Saudita, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália e Reino Unido também decidiram fechar suas embaixadas.
Na noite de domingo, o Conselho de Segurança da ONU exigiu que os milicianos xiitas huthis se retirem das instâncias governamentais iemenitas, libertem o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi da prisão domiciliar e negociem uma saída para a crise no país.
A resolução, apresentada pela Grã-Bretanha e Jordânia, foi aprovada pelos 15 integrantes do Conselho. O embaixador britânico Mark Grant elogiou a "mensagem forte e unitária" do Conselho, enquanto sua colega jordaniana, Dina Kawar, disse esperar que o Iêmen "evite cair no fundo do poço".
Antes da votação, os huthis haviam mostrado, neste domingo, que estavam determinados a continuar ocupando o poder, apesar da pressão do Conselho de Segurança, do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e da Liga Árabe.
Leia mais notícias em Mundo
Este último órgão convocou para quarta-feira uma reunião de seus dirigentes encarregados de acompanhar a situação no Iêmen.
O Conselho de Segurança pediu aos protagonistas da crise iemenita que acelerem as negociações e marquem uma data para um referendo constitucional e eleições.
Contempla, por outro lado, a possibilidade de sanções, apresentadas como "medidas suplementares", para aqueles que não respeitarem sua decisão, mas não vai tão longe quanto desejavam os países do CCG.