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Temporal no centro da Argentina deixa ao menos 7 mortos e 2 desaparecidos

O temporal provocou "danos materiais enormes", segundo o ministro do Desenvolvimento Social da província, Daniel Passerini, que explicou que casas, pavimentos e pontos foram arrasados ou derrubados

Agência France-Presse
postado em 16/02/2015 17:18
Pelo menos sete pessoas morreram, duas estão desaparecidas e mil foram retiradas por um temporal na província argentina de Córdoba (centro), disse nesta segunda-feira uma fonte governamental.

O temporal provocou

"O total de mortos é de sete, pois nas últimas horas apareceram os cadáveres de uma menina de uns cinco anos e de um homem adulto", informou Diego Concha, membro da Defesa Civil de Córdoba.O funcionário disse que estas pessoas estavam desaparecidas.

As fortes chuvas registradas na noite de domingo provocaram inundações e enxurradas que arrastaram árvores e carros, deixando sem luz, gás e telefone várias localidades.

O temporal caiu em Sierras Chicas, região a noroeste da cidade de Córdoba, que milhares de pessoas escolhem para passar as férias no verão no hemisfério sul.

"Várias cidades da região de Sierra Chica foram afetadas pelo fenômeno e em alguns locais, as ruas viraram rios de até dois metros de altura", revelou Concha.

O temporal provocou "danos materiais enormes", segundo o ministro do Desenvolvimento Social da província, Daniel Passerini, que explicou que casas, pavimentos e pontos foram arrasados ou derrubados. Umas 12 pontes estão sendo avaliadas para ver se podem ser reabilitadas ao trânsito.

A Defesa Civil informou que há regiões onde não é possível chegar por terra e que estão sendo abastecidas com helicópteros que distribuem, especialmente, água, colchões, cobertores e alimentos.



José Manuel de la Sola, governador de Córdoba, disse que foi uma "situação inesperada", pois não havia alerta meteorológico e indicou que em algumas regiões as precipitações se aproximaram dos 300 milímetros em poucas horas.

Em muitos locais, a única forma de entrar foi com botes de borracha ou lanchas e muitas pessoas tiveram que se abrigar nos tetos das casas porque a água chegou até 1,80 metro de altura, segundo o governador.

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