O ex-premiê e especialista em legislação pública foi colocado no cargo na tentativa de atrair um necessário apoio multipartidário à medida que a endividada Grécia corre para negociar um novo acordo de empréstimo com seus credores internacionais.
Aos 64 anos, Pavlopoulos reuniu um mínimo de 180 votos necessários entre os 300 membros do Parlamento. Sua eleição encerra um processo eleitoral iniciado em dezembro e que resultou em um fracasso para eleger o chefe de Estado durante a primeira rodada de votação no Parlamento, levando à realização de eleições legislativas antecipadas vencidas pelo partido Syriza.
Ele era considerado uma escolha segura, contando com o aval também do ex-governo conservador. Uma vez que Pavlopoulus não votou contra medidas de austeridade apresentadas por seu partido Nova Democracia, ele se distanciou das medidas severas que muitos gregos afirmam estar estrangulando a economia e punindo os mais pobres. Membros do Parlamento aplaudiram quando os resultados das eleições foram anunciados.