<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/03/473640/20150302230444964276i.jpg" alt="Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel" />Dirigentes políticos dos Estados Unidos e do Oriente Médio aguardam com expectativa tensa o discurso que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fará hoje no Congresso americano, com o propósito de questionar as negociações sobre o programa nuclear iraniano, que podem resultar em um dos mais importantes acordos internacionais das últimas décadas. Enquanto o premiê atacava a iniciativa, em Washington, argumentando que ela ameaça a sobrevivência de Israel, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reunia-se na Suíça com o chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, para dar continuidade ao processo. Falando para 16 mil delegados a um encontro da principal organização política judaico-americana, Netanyahu minimizou o impacto das diferenças para a ;aliança duradoura; entre os dois países. Mas o presidente Barack Obama, que não receberá o visitante, reiterou que o pronunciamento poderá interferir na reta final da campanha eleitoral em que o premiê luta por mais um mandato.<br /><br />A visita ficou marcada pelo mal-estar em torno do convite feito a Netanyahu pelo presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, principal expoente da oposição republicana ; que, desde janeiro, controla ambas as casas do Congresso. O líder israelense ignorou um pedido de Obama para que esperasse as eleições, mas começou a visita de 48 horas comparando a relação bilateral a ;uma família; que supera as diferenças e se fortalece.<br /><br />;Não vim mostrar desrespeito a Obama;, disse o premiê na conferência anual do Comitê Americano-Israelense de Assuntos Públicos (Aipac). ;Apesar de discordâncias pontuais, a amizade entre os EUA e Israel se reforça década após década e suportará o desacordo do momento para se fortalecer ainda mais no futuro;, continuou , sob aplausos. Netanyahu não entrou em detalhes sobre suas restrições ao possível acordo com o Irã, mas invocou uma vez mais a ameaça que representa para Israel a posse de armas nucleares pelo regime islâmico: ;Tenho a obrigação moral de me manifestar sobre esse perigo enquanto ainda há tempo de evitá-lo;.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><br />A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvbXVuZG8vMjAxNS8wMy8wMy9pbnRlcm5hX211bmRvLDE2MTA0OS9kaWZlcmVuY2FzLWEtcGFydGUuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL211bmRvLzIwMTUvMDMvMDMvaW50ZXJuYV9tdW5kbywxNjEwNDkvZGlmZXJlbmNhcy1hLXBhcnRlLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>. </p>