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Geórgia adia execuções de condenados à morte previstas para esta quinta

O estado abriga um dos maiores sistemas penitenciários dos Estados Unidos, com quase 55.000 prisioneiros estatais e mais de 160.000 pessoas em liberdade condicional

Agência France-Presse
postado em 03/03/2015 18:43
O estado norte-americano da Geórgia suspendeu temporariamente as execuções previstas para esta quinta-feira, após a constatação de que a droga usada para as injeções letais estão em falta - anunciaram as autoridades.

A decisão foi adotada um dia após o anúncio feito pelo estado do sul dos Estados Unidos do adiamento da execução de Kelly Gissendaner, condenada por conspiração para assassinar seu esposo, quando a equipe encarregada da execução percebeu o pentobarbital que deveria ser usado para o ato estava em mau estado de conservação.

"Por um excesso de precaução, as execuções agendadas de Kelly Renee Gissendaner e Brian Keith Terrell, foram adiadas para a realização de uma análise das drogas que seriam usadas na execução da detenta Gissendaner", disse a porta-voz do departamento correcional da Geórgia, Gwendolyn Hogan.

Gissendaner foi condenada à morte pelo assassinato, em fevereiro de 1997, de seu marido, de quem havia se separado várias vezes e, em seguida, divorciado, casando-se novamente mais tarde.

Ela havia recrutado seu amante para cometer o assassinato de seu marido para receber seu seguro de vida.

"Os tribunais de sentença emitirão novas ordens de execução quando o departamento estiver preparado para agir", afirmou a porta-voz em comunicado.

A Geórgia abriga um dos maiores sistemas penitenciários dos Estados Unidos, com quase 55.000 prisioneiros estatais e mais de 160.000 pessoas em liberdade condicional.

Nos Estados Unidos o número de execuções diminuiu em 2014 para 35, menor número em 20 anos. No país há mais de 3.050 pessoas no corredor da morte, cujas execuções dependem da justiça de cada estado, segundo o Centro de Informação sobre a Pena de Morte.

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