Agência France-Presse
postado em 07/03/2015 11:07
O Egito enforcou neste sábado (7/3) pela primeira vez um partidário do presidente islamita deposto Mohamed Mursi, que havia sido condenado por atos violentos em Alexandria (norte), declarou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, Hani Abdel Latif.
Mahmud Ramadan é "o primeiro a ser executado no contexto das manifestações de partidários de Mursi", disse Hani Abdel Latif.
Um tribunal de Alexandria condenou à morte em 2014 Mahmud Ramadan e outro manifestante por terem jogado jovens do topo de um edifício, matando um deles.
Os dois foram julgados com um grupo de 63 partidários de Mursi por participar em manifestações e atos de violência cometidos em 5 de julho de 2013 em um subúrbio de Alexandria.
Desde que o ex-chefe do exército e atual presidente Abdel Fattah al-Sissi depôs Mursi, em julho de 2013, as autoridades lançaram uma sangrenta repressão contra seus apoiadores, o que deixou pelo menos 1.400 mortos.
As autoridades são acusadas de instrumentalizar a justiça. Centenas de partidários de Mursi foram condenados à morte em julgamentos sumários de massa, e outros 15.000 foram presos.
Mursi e quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana estão sendo julgados ou têm ações judiciais em trâmite. O presidente poderá enfrentar a pena de morte em quatro destes processos.
Mahmud Ramadan é "o primeiro a ser executado no contexto das manifestações de partidários de Mursi", disse Hani Abdel Latif.
Um tribunal de Alexandria condenou à morte em 2014 Mahmud Ramadan e outro manifestante por terem jogado jovens do topo de um edifício, matando um deles.
Os dois foram julgados com um grupo de 63 partidários de Mursi por participar em manifestações e atos de violência cometidos em 5 de julho de 2013 em um subúrbio de Alexandria.
Desde que o ex-chefe do exército e atual presidente Abdel Fattah al-Sissi depôs Mursi, em julho de 2013, as autoridades lançaram uma sangrenta repressão contra seus apoiadores, o que deixou pelo menos 1.400 mortos.
As autoridades são acusadas de instrumentalizar a justiça. Centenas de partidários de Mursi foram condenados à morte em julgamentos sumários de massa, e outros 15.000 foram presos.
Mursi e quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana estão sendo julgados ou têm ações judiciais em trâmite. O presidente poderá enfrentar a pena de morte em quatro destes processos.