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Serviço Secreto pede ao Congresso réplica da Casa Branca para treinamento

"O Serviço Secreto está utilizando atualmente um modelo rudimentar que não corresponde em escala nos terrenos ao norte da Casa Branca, utilizando barricadas para bicicletas para simular as barreiras de contenção", alegou o diretor do Serviço Secreto

Agência France-Presse
postado em 17/03/2015 14:38
Washington - O diretor do Serviço Secreto, a polícia de elite encarregada de proteger o presidente dos Estados Unidos, pediu nesta terça-feira para o Congresso financiar uma réplica da Casa Branca, onde seus agentes possam treinar para ser mais eficazes em sua função.

Joseph Clancy pediu 8 milhões de dólares ao Congresso para construir uma réplica da Casa Branca em Maryland, perto de Washington, para "fornecer um ambiente mais realista propício para os exercícios de treinamento em forma de cenários".



"O Serviço Secreto está utilizando atualmente um modelo rudimentar que não corresponde em escala nos terrenos ao norte da Casa Branca, utilizando barricadas para bicicletas para simular as barreiras de contenção", alegou Clancy perante um Comitê da Câmara de Representantes.

"Não temos nenhuma estrutura, portões para veículos, lâmpadas ou outros instrumentos para nos ajudar a fortalecer nossas simulações de formação", acrescentou o titular desta força, que compreende 6.500 homens e mulheres e cuja função principal é proteger o presidente.

Este financiamento, que é solicitado para o orçamento 2016, permitiria ao Serviço Secreto garantir a construção de um complexo que inclua a residência presidencial, as alas Leste e Oeste, os postos dos guardas, os terrenos circundantes e a rota de acesso.

Barack Obama nomeou Clancy como novo diretor do Serviço Secreto após uma série de escândalos que ofuscaram a imagem da força.

Nesta primeira audiência desde sua nomeação, foi criticado por vários membros eleitos da comissão após o último incidente, quando dois agentes do Serviço que dirigiam um carro se chocaram contra uma cerca de segurança da Casa Branca após uma noite de bebedeira.

Clancy substituiu Julia Pierson, que renunciou após um incidente em setembro no qual um veterano com problemas mentais conseguiu cruzar a cerca da Casa Branca e entrar no recinto armado com uma faca.

A imagem desta força também perdeu prestígio com outros incidentes, como quando membros do Serviço foram suspensos por uma noite de farra em Amsterdã em 2014 ou quando vários agentes se envolveram com prostitutas em uma festa em um hotel de Cartagena (Colômbia) em 2012, quando Obama participava da Cúpula das Américas.

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