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Ex-membro da Força Aérea americana é processado por ajudar Estado Islâmico

Tairod Nathan trabalhou como especialista em sistema de instrumentos de aviação da Força Aérea dos Estados Unidos e em diversas empresas no país e no Oriente Médio. Ele passou um ano no exterior antes de ser preso.

Agência France-Presse
postado em 17/03/2015 15:55
Nova York - Um cidadão americano, ex-membro da Força Aérea, foi acusado nesta terça-feira por um tribunal federal de tentar fornecer apoio material ao grupo Estado Islâmico (EI), informou a promotoria do Brooklyn (sudeste de Nova York).

Tairod Nathan Webster Pugh, de 47 anos, foi preso em 16 de janeiro no estado vizinho de New Jersey (leste dos Estados Unidos) e pode ser condenado a 35 anos de prisão se for considerado culpado das duas acusações, indicou a promotoria.

[SAIBAMAIS]

"Pugh, um cidadão americano, estava disposto a viajar para o exterior para fazer a jihad junto a terroristas que buscam nos fazer mal", disse o vice-diretor do (FBI), Diego Rodriguez, citado em um comunicado.

De acordo com a acusação, o homem teria tentado se juntar ao EI no início deste ano viajando do Egito para a Turquia com a ideia de entrar na Síria, mas as autoridades turcas recusaram-lhe a entrada e mandou-o de volta. Logo depois, as autoridades egípcias o deportaram para os Estados Unidos, onde foi preso e vários objetos relacionados com a acusação foram apreendidos contra ele.



Pugh trabalhou como especialista em sistema de instrumentos de aviação da Força Aérea dos Estados Unidos e em diversas empresas no país e no Oriente Médio. Ele passou um ano no exterior antes de ser preso.

Em 25 de fevereiro, três homens e, Nova York foram presos sob a acusação de apoiar o EI, enquanto dois deles, queriam se juntar à jihad na Síria.Os três indivíduos, Abdurasul Hasanovich Juraboev (24) e Abror Habibov (30), originários do Uzbequistão, e Akhror Saidakhmetov (19), do Cazaquistão, declaram-se ser inocentes culpado na sexta-feira.

O governo americano estimou recentemente o número de combatentes que viajaram para a Síria a partir de 90 países em 20.000. Pelo menos 3.400 deles seriam cidadãos de nações ocidentais.

As autoridades haviam se interessado em Abdurasul Juraboev em agosto do ano passado, depois de ter postado comentários em um site relacionado ideologicamente com o grupo EI.

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