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Europa mantém sanções contra a Rússia até o final de 2015

Em reunião de cúpula, os países tomaram a decisão devido à anexação da Crimeia pelos russos. Apesar disso, o encontro discutiu principalmente a situação da Grécia

A União Europeia decidiu, nesta quinta-feira (19/3), "vincular claramente" seu regime de sanções econômicas contra a Rússia à "implementação completa" dos acordos de paz de Minsk para pacificar o leste da Ucrânia, declarou o chefe do Conselho Europeu, Donald Tusk.

"Temos que manter as sanções até que os acordos de Minsk estejam completamente implementados", disse em coletiva de imprensa, ao final do primeiro dia da cúpula dos chefes de Estado e de governo da UE, destacando que se prevê que ocorra "por volta do fim de 2015".

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Desde a anexação da península da Crimeia pela Rússia, a UE adotou uma estratégia progressiva de sanções contra Moscou. Com a derrubada de um avião comercial sobre a Ucrânia, em julho de 2014, o bloco decidiu adotar restrições econômicas contra a Rússia, que afetam principalmente o setor financeiro e tiveram um grande impacto na economia russa.

A UE era dividida entre dois grupos: um que impulsionava a prorrogação das sanções nesta cúpula para manter a pressão sobre a Rússia, e uma maioria de países, que queria dar mais tempo para adotar a decisão formal, o que fará em uma próxima cúpula.

As sanções contra a Rússia era um dos pontos centrais desta cúpula europeia, iniciada nesta quinta-feira em Bruxelas.

Os 28 líderes do bloco têm previsto abordar, ainda, um ambicioso plano energético, que entre outros objetivos busca se desvincular progressivamente do fornecimento de gás russo.

O principal ponto da cúpula, no entanto, é a crítica situação na Grécia, cujo premiê, Alexis Tsipras, pediu uma reunião com os dirigentes francês e alemão, assim como com autoridades da UE, para obter um rápido desbloqueio dos fundos de ajuda financeira.