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78 DNAs diferentes foram isolados no local onde caiu avião da Germanwings

Além disso, a promotoria divulgou que uma estrada que dá acesso ao local onde o avião caiu está sendo construída, permitindo retirar partes difíceis para transportar com helicóptero

Agência France-Presse
postado em 29/03/2015 10:09
Além disso, a promotoria divulgou que uma estrada que dá acesso ao local onde o avião caiu está sendo construída, permitindo retirar partes difíceis para transportar com helicóptero
Os investigadores "isolaram 78 DNAs diferentes" no local onde o avião da Germanwings caiu na última terça-feira nos Alpes franceses, que serão comparados com os de parentes dos 150 mortos para identificá-los - informou neste domingo a promotoria de Marselha. Além disso, a promotoria divulgou que uma estrada que dá acesso ao local onde o avião caiu está sendo construída, permitindo retirar partes difíceis para transportar com helicóptero.

[SAIBAMAIS]Até agora, os investigadores têm vindo a área todos os dias de helicóptero desde o aeródromo de Seyne-les-Alpes, 10 km a partir do local onde o avião caiu, o que significa cerca de sessenta viagens por dia. Desde que o desastre ocorreu na terça-feira, as equipes de busca estão trabalhando para coletar todas as provas possíveis para identificar os corpos. Dado o estado dos restos mortais e o relevo do local, muito acidentado, a tarefa está sendo muito difícil.

Restos humanos foram transportados até o momento também de helicóptero para Seyne-les-Alpes. A polícia nacional instalou um laboratório, em um lugar secreto, onde "cerca de cinquenta médicos legistas, dentistas forenses, a polícia nacional que trabalha na identificação, e técnicos de investigação" que se mobilizam "para poder devolver os corpos de vítimas a suas famílias o mais rapidamente possível", afirmou à AFP Patrick Touron, vice-diretor do instituto de investigação criminal da polícia civil.

"Por causa da degradação dos corpos", qualquer elemento pode ser útil: impressões digitais, joias e elementos de identidade encontrados no local, segundo ele. "É preciso levar em conta que nos desastres, tradicionalmente, 90% das identificações são feitas pelos dentes", mas no caso específico do Germanwings A320, por meio de DNA.

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