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EUA pedem que americanos deixem Iêmen em navios estrangeiros

A porta-voz evitou especificar quantos norte-americanos permanecem no Iêmen e quantos foram registrados no site do Departamento de Estado

Agência France-Presse
postado em 06/04/2015 21:20
Os Estados Unidos admitiram nesta segunda-feira que são incapazes de retirar por via aérea seus cidadãos no Iêmen, cujos aeroportos estão fechados, e os exortou a deixar o país devastado pela guerra por via marítima, em embarcações de outros países.

"Enviamos mensagens urgentes aos americanos que permanecem no Iêmen para informá-los sobre a possibilidade de sair do país", disse a porta-voz do departamento de Estado Marie Harf, insistindo sobre as "possibilidades marítimas" - em alusão aos navios estrangeiros que realizam, por exemplo, o cruzamento entre Aden (sul) e Djibuti.

Outros países seguem retirando seus cidadãos pelas vias marítima e aérea, como a França, que evacuou por barco 64 estrangeiros de diferentes nacionalidades, incluindo 23 franceses, enquanto a Marinha indiana já retirou 450 pessoas. Uma fragata chinesa já levou outros 100 estrangeiros.

A porta-voz evitou especificar quantos norte-americanos permanecem no Iêmen e quantos foram registrados no site do Departamento de Estado (state.gov) ou no portal privado stuckinyemen.com que acusa "o governo dos Estados Unidos de ter abandonado os americanos iemenitas em fevereiro 2015", data em que Washington fechou a embaixada em Sanaa.

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