Agência France-Presse
postado em 11/04/2015 19:45
Médicos da Lufthansa chegaram a pedir acompanhamento psicológico para o copiloto Andreas Lubitz, que já apresentava um quadro de depressão antes de ter provocado de o acidente do Airbus A320 nos Alpes franceses, revelou o jornal alemão Bild na sua edição de domingo. A autoridade alemã de supervisão do transporte aéreo descobriu uma nota dentro de um dossiê da Lufthansa, matriz da companhia de baixo custo, sobre Lubitz.
[SAIBAMAIS]Os médicos escreveram que "Lubitz precisa continuar o acompanhamento psicológico, apesar de ter sido declarado apto para voar". A autorização foi dada por um perito independente em 2009, após o piloto ter interrompido sua formação, por apresentar um quadro grave de depressão.
O jornal não revela se Lubitz realmente teve este acompanhamento psicológico depois dessa interrupção. O Bilt am Sonntag chegou a fazer a pergunta à Lufthansa, mas um porta-voz da empresa recusou-se a fornecer detalhes sobre o assunto, "para não perturbar a investigação".
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As primeira conclusões divulgados pela justiça francesa deixam entender que Lubitz provocou propositalmente a queda do avião, que voava de Barcelona a Düsseldorf, em 24 de março, matando 150 pessoas, depois de se trancar na cabine ao aproveitar a saída do piloto principal, supostamente para ir ao banheiro.
O Promotoria de Düsseldorf revelou há duas semanas que o piloto foi submetido "a um tratamento psicoterápico por muitos anos por ter tendências suicidas". Poucos dias antes da tragédia, ele chegou a fazer buscas na internet sobre "maneiras de se suicidar" assim como sobre "as portas da cabine de comando e suas medidas de segurança".