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Candidata à Casa Branca, Hillary Clinton deixa a Fundação Clinton

A Fundação Bill, Hillary e Chelsea Clinton é uma das instituições de caridade mais importantes do mundo

Agência France-Presse
postado em 12/04/2015 21:25
Pré-candidata à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, renunciou neste domingo ao conselho de administração da fundação criada por seu marido, Bill, informou o site especializado Politico.com, em meio a críticas sobre eventuais conflitos de interesse.

[SAIBAMAIS]"Embora tenha amado o tempo que passei no conselho de administração e no trabalho cotidiano na Fundação, para me dedicar a esta nova e absorvente aventura, renuncio ao conselho de administração a partir de hoje", disse Hillary Clinton em mensagem interna enviada aos funcionários da fundação, pouco após anunciar em seu site na internet a intenção de disputar a indicação democrata para as eleições presidenciais de 2016.

A Fundação Bill, Hillary e Chelsea Clinton é uma das instituições de caridade mais importantes do mundo, com quase US$ 2 bilhões arrecadados desde a sua criação, em 2001.

Hillary Clinton ingressou na fundação em 2013, após deixar o Departamento de Estado, e dali lançou vários projetos, entre os quais o "No Ceilings" (Sem teto), voltado para a participação de meninas e mulheres na sociedade e na economia, especialmente em países em desenvolvimento.

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Mas o volume de doações estrangeiras, especialmente de países, gerou dúvidas sobre as verdadeiras intenções de seus doadores, que poderiam querer influenciar em um dos casais de políticos mais poderosos dos Estados Unidos.

Quando foi secretária de Estado (2009-2013), Hillary assinou um memorando com o governo de Barack Obama para evitar problemas enquanto ela estivesse no cargo. O acordo estipulava que o Departamento de Estado revisaria todas as contribuições de países que iniciaram ou aumentaram sua colaboração para a fundação.

Em fevereiro, a Fundação Clinton indicou que, se Hillary se tornasse candidata, revisaria os estatutos internos para evitar conflitos de interesse.

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