Agência France-Presse
postado em 14/04/2015 14:24
A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) anunciou nesta terça-feira (14/4) em um comunicado a morte de um de seus maiores ideólogos, Ibrahim al-Rubaish, na segunda-feira em um ataque de drone lançado, supostamente, pelos Estados Unidos.Rubaish, que acusou em janeiro a França de superar os Estados Unidos como o maior inimigo do Islã, foi abatido com outros insurgentes em "uma operação dos cruzados".
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O comunicado se referia aparentemente ao ataque de um drone que matou seis pessoas no sudeste do Iêmen. Os Estados Unidos, que consideram a AQPA como o braço mais perigoso da rede extremista sunita, é o único país que emprega drones no Iêmen.
Rubaish, um saudita da província ultraconservadora de Casim, "dedicou duas décadas de sua vida à jihad, combatendo os Estados Unidos e seus agentes", indicou a AQPA em um comunicado.
Lutou no Afeganistão e esteve detido na prisão militar americana de Guantánamo por muitos anos, antes de se unir à AQPA após sua libertação, acrescentou.
Os jihadistas da AQPA estão bem implantados no sul do país, onde souberam aproveitar o caos provocado pela guerra entre milicianos xiitas huthis e os partidários do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, que precisou fugir à Arábia Saudita.
Riad lidera uma coalizão árabe que lançou no dia 26 de março uma campanha de bombardeios para deter o avanço dos huthis, que conquistaram extensas zonas do Iêmen, incluindo a capital Sanaa.