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Crescente violência no Iêmen deixa 944 pessoas mortas, segundo a OMS

Uma coalizão de países árabes sunitas liderada pela Arábia Saudita bombardeia desde 26 de março os xiitas huthis, que entraram na capital do Iêmen em setembro

Genebra - A crescente violência no Iêmen desde o final de março deixou, até 17 de abril, 944 mortos e 3.487 feridos, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esta agência da ONU assinalou que as cifras foram fornecidas pelos serviços sanitários do Iêmen, apesar de o número real de vítimas fatais e feridos provavelmente ser mairo, já que muitas pessoas não têm condições de ter acesso aos hospitais devido aos combates. Nestes balanços, o organismo não distingue entre civis e combatentes.

Uma coalizão de países árabes sunitas liderada pela Arábia Saudita bombardeia desde 26 de março os xiitas huthis, que entraram na capital do Iêmen em setembro. O presidente Abed Rabo Mansur Hadi fugiu para Riad ante o avanço dos rebeldes.



Nesta terça, fontes sanitária iemenitas informaram que outros 38 civis foram mortos em um bombardeio da coalizão contra um depósito de mísseis em Sanaa.