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Mãe chama polícia para simular prisão do filho por mau-comportamento

Norte-americana afirma que a decisão inusitada ocorreu após receber reclamações sobre as atitudes agressivas do garoto na sala de aula

Irritada com as más atitudes do filho na escola, uma mãe da cidade de Columbus, na Geórgia (EUA), decidiu que era a hora de ;dar uma lição; (e um grande susto) no garoto, de dez anos. Após receber uma reclamação do professor de Sean, de que o jovem tinha atitudes agressivas na sala de aula, Chiquita Hill, 33, entrou em contato com a polícia local para simular a prisão dele por ;mau-comportamento;. A mulher postou as fotos da ação no Facebook, o que motivou diversas críticas.



De acordo com o jornal britânico Daily Mail, assim que ;ganhou a liberdade;, Sean saiu do carro, entrou correndo em casa e deu um abraço na mãe. Hill não sabe o que os policiais falaram ao jovem, mas, em meio às lágrimas, ele dizia: ;Nunca mais vou fazer isso;. Depois que os policiais foram embora, ela conversou com ele sobre as más atitudes que acabam afetando a todos ao redor dele. ;Eu estou feliz por ter feito isso. Ele fará 11 (anos) este mês e está chegando nessa fase de pré-adolescente. Eu entendo que ele vai passar por mudanças, mas com todas as coisas que estão passando no Missouri e em Baltimore (protestos por conflitos raciais), eu quero parar qualquer coisa enquanto ele é jovem;, disse Hill à ABC, defendendo seus métodos de disciplina, mesmo sabendo que muitas pessoas não concordariam.

As imagens postadas na internet viralizaram. Muitos criticaram a atitude da mulher, dizendo que ela havia exagerado na lição, comparando a história à de outra mãe que, no fim do mês passado, foi filmada batendo no filho, no momento em que ele participava dos confrontos contra a polícia em Baltimore, pela morte de um jovem negro por policiais. Chiquita Hill afirma, no entanto, que a atitude de Sean mudou depois disso, tanto em casa quanto na escola. ;Ser mãe não vem com um manual. Eu crio meu filho da melhor maneira que posso para que ele seja uma pessoa produtiva na sociedade;, defendeu.