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41 pessoas são presas no Canadá e nos EUA por divulgar pornografia infantil

Até agora foram identificadas 19 vítimas, crianças e adolescentes, acrescentou a polícia. Suas imagens foram distribuídas em 17 países, incluindo Austrália, Reino Unido, Holanda e Rússia

Agência France-Presse
postado em 06/05/2015 18:03
Ottawa - A polícia canadense anunciou nesta quarta-feira a prisão de 41 pessoas no Canadá e nos Estados Unidos, acusadas de distribuir pornografia infantil através das redes sociais em 17 países.Os suspeitos enfrentam um total de 110 acusações nesta investigação em curso, informou em um comunicado a polícia regional de York, um distrito de Toronto (sudeste).

Até agora foram identificadas 19 vítimas, crianças e adolescentes, acrescentou a polícia. Suas imagens foram distribuídas em 17 países, incluindo Austrália, Reino Unido, Holanda e Rússia.


"Os abusadores parecem ser pessoas de confiança das vítimas ou assediadores online, que forçam a vítima a criar material sexual", disse o inspetor de polícia Tim Kelly em coletiva de imprensa.A investigação começou com o dado de que na área de Toronto um computador tinha sido usado para postar imagens ilícitas.

A polícia rastreou a atividade online até chegar a "uma pessoa jovem que foi vítima de abuso infantil e forçada e entregar suas próprias imagens a estranhos na web", disse Kelly.

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos e o FBI, assim como a Real Polícia Montada do Canadá (RCMP) colaboraram na investigação.Os investigadores também reportaram o caso a 350 agências da polícia no mundo, que fizeram investigações paralelas.

Uma investigação da RCMP levou à prisão de um jovem de 24 anos em Moncton, New Brunswick (leste), que supostamente enganava as crianças, fazendo-se passar por adolescente.

A agente da RCMP Jullie Rogers-Marsh disse que o homem contatou crianças em Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia através de sites de vídeos na internet em fóruns de redes sociais.

"Ele usava um vídeo de uma adolescente que parecia ao vivo e convencia as crianças a tirar a roupa e iniciar atos sexuais com ele, os filmava e distribuía na internet", disse Rogers-Marsh.Pelo menos duas mil crianças podem ter sido vítimas do homem sem sequer ter conhecimento, acrescentou.

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