Agência France-Presse
postado em 09/05/2015 09:04
Um tribunal egípcio condenou neste sábado o ex-presidente Hosni Mubarak, derrubado por uma revolta popular em 2011, e seus dois filhos, a três anos de prisão por desvio de mais de dez milhões de euros do erário.
Mubarak já havia sido condenado a três anos de prisão em primeira instância, mas o Tribunal de Cassação anulou a sentença em janeiro e ordenou um novo julgamento.
Mubarak apareceu com seus filhos Alaa e Gamal na cela dos acusados, vestidos como civis, ao contrário das audiências anteriores em que apareceram no uniforme de prisioneiros.
O presidente é teoricamente livre, como seus filhos, desde janeiro, porque cumpriram o máximo de prisão preventiva estabelecida por lei. Ainda assim, Mubarak, 87, permanece sob guarda em um hospital militar no Cairo, oficialmente por razões de saúde.
Até o momento não se sabe se após a audiência deste sábado voltarão a ser detidos, e se esta nova condenação que pode ser objeto de recurso, seria coberto pela prisão preventiva cumprida.
O juiz do tribunal do Cairo confirmou os três anos de prisão em primeira instância declarada contra Mubarak, mas baixou a pena por Alaa e Gamal, que foram condenados a quatro anos antes de o Tribunal de Cassação anular o veredicto de janeiro.