postado em 09/05/2015 13:18
A Rússia organizou hoje (9) uma grande parada militar para comemorar o 70; aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, em uma demonstração de poderio militar em meio ao impasse com o Ocidente sobre a Ucrânia.
No que é visto como uma punição pelo envolvimento do Kremlin na Ucrânia, os países ocidentais liderados pelos aliados da Rússia na 2; Guerra Mundial estão boicotando as celebrações do 9 de maio, deixando o presidente russo, Vladimir Putin, marcar a data na companhia dos líderes da China, de Cuba e da Venezuela, segundo a agência France Presse.
Cerca de 16 mil tropas participaram no desfile na Praça Vermelha, onde também foram exibidas armas como as da nova geração de tanques Armata T-14, em uma das maiores comemorações do Dia da Vitória em décadas.
A União Soviética perdeu aproximadamente 27 milhões de soldados e civis durante a 2; Guerra Mundial ; mais do que qualquer outro país ; e o triunfo do Exército Vermelho continua a ser uma enorme fonte de orgulho nacional.
O Dia da Vitória une os russos de todas as classes sociais, independentemente das simpatias políticas. Pela primeira vez nas comemorações do final da 2; Guerra em Moscou, foi feito um minuto de silêncio em memória das vítimas, durante o desfile militar na Praça Vermelha.
O presidente russo, que destacou o papel do Exército soviético na derrota da Alemanha nazista, foi o encarregado de anunciar o minuto de silêncio. Antes, Putin ressaltou perante os milhares de convidados e veteranos da guerra que a ;aventura hitleriana; foi ;uma lição horrível para toda a comunidade internacional;.
O chefe do Kremlin acrescentou que agora, 70 anos depois, a história ;apela de novo à razão e vigilância;. ;Não devemos esquecer que a ideia da supremacia racial e da exclusão levou à mais sangrenta das guerras;, disse. Putin agradeceu à França, à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos pela contribuição na vitória contra os nazistas.
;Agradeço aos povos da Grã-Bretanha, da França e dos Estados Unidos pela participação na vitória. Felicito os diferentes países antifascistas que tomaram parte nos combates contra os nazistas nas fileiras da resistência e da clandestinidade;, declarou o presidente russo, antes do minuto de silêncio em memória das vítimas da guerra.