Agência France-Presse
postado em 10/05/2015 14:27
Um grande número de homossexuais sofrem violências físicas ou verbais ao praticar esportes, revela uma pesquisa realizada em vários países anglo-saxões publicada neste domingo.
Cerca de 9.500 pessoas, por sua maioria LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) foram entrevistados nesta pesquisa encomendada pelo comitê organizador de um torneio internacional de rúgbi gay, na Austrália.
As entrevistas foram realizadas com atletas da Austrália, Grã-Bretanha, Irlanda, Nova-Zelândia e Estados Unidos.
Cerca de 19% homossexuais e 9% das lésbicas entrevistadas declararam ter sofrido "violências físicas", um número que se eleva a 27% e 16% no que se refere a ameaças verbais.
Apenas 1% dos entrevistados, entre eles 2.500 heterossexuais, responderam que a homossexualidade é "completamente aceita" no esporte. A grande maioria também condena a homofobia nas arquibancadas.
Cerca de 78% consideram que o público LGBT não está "realmente em segurança" quando revela sua preferência sexual.
Para 41% dos entrevistados, o lugar onde mais se encontram manifestações de homofobia é nos estádios, mas 21% também alegam que ocorre muita discriminação nas aulas de educação física das escolas.
"Muitos pessoas se sentem obrigadas a calar sua preferências sexuais para continuar praticando esporte, medindo cada palavra", comenta Caroline Symons, professora da Universidade Victoria de Melbourne.
"Todos os esforços para esconder a identidade podem impedi-los de aproveitar plenamente o esporte, além de prejudicar o desempenho", completa a universitária, um das sete especialistas que apurou os resultados da pesquisa.
De acordo com Grant O;Sullivan, outro pesquisador da Universidade de Columbia, piadas homofóbicas ouvidas nos campos e quadras podem impedir atletas de tentar a carreira profissional.
"Aqueles que fazem essas piadas não têm necessariamente a intenção de machucar, mas as palavras podem prejudicar pessoas que têm dificuldade de assumir a identidade sexual", explica.
O meia Robbie Rogers, do LA Galaxy, na Major League Soccer norte-americana, é um dos poucos jogadores profissionais de futebol a ter assumido a homossexualidade.
O meia espera que a pesquisa possa ajudar a mudar as mentalidades. "Cada atleta, cada torcedor, deveria parar de ter declarações homofóbicas, mesmo quando só quer fazer piada", alerta o atleta.
Na NBA, o pivô Jason Collins foi o primeiro a romper barreiras no mundo muito machista do basquete americano ao ;sair do armário; em abril de 2013.
Ele foi imitado em fevereiro de 2014 por Michael Sam, jogador de futebol americano que foi draftado (selecionado por uma equipe profissional, o Saint Louis Rams), mas não chegou a estrear na NFL.
Cerca de 9.500 pessoas, por sua maioria LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) foram entrevistados nesta pesquisa encomendada pelo comitê organizador de um torneio internacional de rúgbi gay, na Austrália.
As entrevistas foram realizadas com atletas da Austrália, Grã-Bretanha, Irlanda, Nova-Zelândia e Estados Unidos.
Cerca de 19% homossexuais e 9% das lésbicas entrevistadas declararam ter sofrido "violências físicas", um número que se eleva a 27% e 16% no que se refere a ameaças verbais.
Apenas 1% dos entrevistados, entre eles 2.500 heterossexuais, responderam que a homossexualidade é "completamente aceita" no esporte. A grande maioria também condena a homofobia nas arquibancadas.
Cerca de 78% consideram que o público LGBT não está "realmente em segurança" quando revela sua preferência sexual.
Para 41% dos entrevistados, o lugar onde mais se encontram manifestações de homofobia é nos estádios, mas 21% também alegam que ocorre muita discriminação nas aulas de educação física das escolas.
"Muitos pessoas se sentem obrigadas a calar sua preferências sexuais para continuar praticando esporte, medindo cada palavra", comenta Caroline Symons, professora da Universidade Victoria de Melbourne.
"Todos os esforços para esconder a identidade podem impedi-los de aproveitar plenamente o esporte, além de prejudicar o desempenho", completa a universitária, um das sete especialistas que apurou os resultados da pesquisa.
De acordo com Grant O;Sullivan, outro pesquisador da Universidade de Columbia, piadas homofóbicas ouvidas nos campos e quadras podem impedir atletas de tentar a carreira profissional.
"Aqueles que fazem essas piadas não têm necessariamente a intenção de machucar, mas as palavras podem prejudicar pessoas que têm dificuldade de assumir a identidade sexual", explica.
O meia Robbie Rogers, do LA Galaxy, na Major League Soccer norte-americana, é um dos poucos jogadores profissionais de futebol a ter assumido a homossexualidade.
O meia espera que a pesquisa possa ajudar a mudar as mentalidades. "Cada atleta, cada torcedor, deveria parar de ter declarações homofóbicas, mesmo quando só quer fazer piada", alerta o atleta.
Na NBA, o pivô Jason Collins foi o primeiro a romper barreiras no mundo muito machista do basquete americano ao ;sair do armário; em abril de 2013.
Ele foi imitado em fevereiro de 2014 por Michael Sam, jogador de futebol americano que foi draftado (selecionado por uma equipe profissional, o Saint Louis Rams), mas não chegou a estrear na NFL.