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Jeb Bush usa política anti-aborto para seduzir direita religiosa dos EUA

O candidato nas primárias republicanas para a campanha presidencial de novembro de 2016 cultiva uma imagem de conservador realista, ancorada em sua fé católica

Agência France-Presse
postado em 19/06/2015 16:07
Quando Jeb Bush foi governador da Flórida, em 2000, promoveu o que chamou de "cultura da vida" e fechou clínicas de aborto - recordou o pré-candidato nesta sexta-feira (19/6), durante um encontro de religiosos conservadores, parte de sua campanha para a Casa Branca.

O candidato nas primárias republicanas para a campanha presidencial de novembro de 2016 cultiva uma imagem de conservador realista, ancorada em sua fé católica.

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A fé deve influenciar nas decisões tomadas pelos líderes políticos? "Para ser politicamente correto, devemos responder que não", garantiu Bush a algumas centenas de militantes em um hotel de Washington, durante uma conferência anual organizada pela Coligação Fé e Liberdade.

Quando foi governador, entre 1999 e 2007, insistiu que "a construção de uma cultura da vida, do início ao fim, foi um dos meus princípios de ação", afirmou Jeb Bush, que disse ter trabalhado para que "os mais vulneráveis %u200B%u200Bem nossa sociedade" fossem sua "prioridade".

"Afetado pela total ausência de regulamentação das clínicas de aborto", afirmou, impôs restrições e "reduzi o número de clínicas", mas "agimos de modo que as condições de saúde fossem razoáveis %u200B%u200Bpara proteger as mulheres".

O republicano retomou a fórmula utilizada por conservadores americanos e estimou que "ataques à liberdade religiosa nunca foram tão frequentes" como sob a administração de Barack Obama, especialmente por causa de sua reforma da saúde que garante o pagamento de métodos contraceptivos.

Além disso, também defendeu o "casamento para todos" frente à crescente legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, impulsionada pela justiça federal.

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