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Estado Islâmico assume atentados a Tunísia e Kuwait, com mais de 60 mortos

Em um comunicado divulgado no Twitter, extremistas sunitas admitem autoria do atentado

O grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI) reivindicou, em um comunicado divulgado por contas jihadistas no Twitter, a autoria do atentado que matou 39 pessoas nesta sexta-feira em um hotel perto de Sousse, na Tunísia. Ao menos 25 pessoas morreram também nesta sexta-feira (26/6) em um atentado reivindicado pelo mesmo grupo jihadista, contra uma mesquita xiita no Kuwait. Outro ataque registrado hoje, em Lyon, na França, aparentemente está desvinculado dos atentados reivindicados pelo EI. O suspeito Yassin Salhi, de 35 anos, teria cometido sozinho, sem a ajuda de cúmplices, o atentado em uma usina de gás.

"O soldado do califado (...) Abu Yahya al-Qayrawani (...) conseguiu atingir o alvo no hotel Imperial", matando quase 40 pessoas, "a maioria deles indivíduos de Estados da aliança cruzada que combate o Estado do califado", acrescentou o texto.

O documento afirma que o ataque visava "os antros de (...) fornicação, vício e apostasia na cidade de Sousse" e "superou as medidas (de segurança) reforçadas em torno destes antros na praia de Kantaoui".

O ataque realizado por um homem armado contra o hotel Riu Imperial Marhaba, no Porto de Kantaoui, 140 km ao sul de Túnis, matou 39 pessoas, a maioria britânicos, segundo o último boletim.

O autor do ataque foi identificado como Seifeddine Rezgui, um jovem tunisiano originário de Gaafour (noroeste) e que estudava em Kairouan (centro).