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Obama recebe Dilma na Casa Branca para retomar a relação bilateral

Eles iniciaram uma reunião que deve abordar a cooperação na área de meio ambiente e um forte estímulo ao crescimento do intercâmbio comercial, assim como entendimentos no setor de defesa



O resultado da esperada conferência COP 21 de dezembro, em Paris, "enviará um forte sinal à comunidade internacional de que os governos, empresas e a sociedade civil estão enfrentando com firmeza os desafios da mudança climática".

"O Brasil adotará políticas que se proponham a eliminar o desmatamento ilegal, aliada com ambiciosas melhorias em suas reservas de carbono mediante o reflorestamento e a recomposição das florestas", afirma a Declaração Conjunta sobre Mudança Climática.

Além disso, Brasília se propõe a conseguir que sua matriz energética total "alcance até 2020 uma participação entre 28% e 33% de fontes renováveis sem contar a energia hídrica".

Por seu lado, os Estados Unidos pretendem reduzir suas emissões até 2025 entre 26% e 28% em relação aos níveis registrados em 2005.

A declaração emitida nesta terça destaca que o Brasil já diminuiu 41% de suas emissões em relação às de 2005, "ao mesmo tempo em que os Estados Unidos reduziram suas emissões em cerca de 10% e está a caminho de alcançar usas metas para 2020".

"Esse é um acordo importante", afirmou o conselheiro de Obama para questões climáticas, Brian Deese. "Para os Estados Unidos, vai implicar o triplo da quantidade de energia renovável em nossa rede elétrica".

"Para o Brasil, vai requerer mais que o dobro", acrescentou.