Agência France-Presse
postado em 03/07/2015 18:26
O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou, em um comunicado publicado nesta sexta-feira (3/7), o lançamento de foguetes a partir da Península do Sinai, que explodiram no sul de Israel sem causar vítimas."Três foguetes Grad foram disparados contra posições judaicas na Palestina ocupada", anunciou em um comunicado no Twitter o grupo "Província do Sinai", que fez do norte da península egípcia seu reduto.
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Chamado anteriormente de Ansar Beit al-Maqdess, o grupo mudou seu nome para marcar sua fidelidade ao EI, que proclamou um "califado" nos territórios conquistados no Iraque e na Síria.
Em seu comunicado, o grupo acusa Israel de "apoiar" o exército egípcio durante os ataques que lançou na quarta-feira contra militares egípcios no norte do Sinai e disse que agiu em retaliação pelo suposto apoio.
Quarta-feira, o ramo egípcio do EI lançou uma série de ataques coordenados contra postos de controle militar no norte do Sinai.
Os confrontos sem precedentes entre jihadistas e soldados egípcios fizeram 17 mortos entre os militares e 100 mortos entre os extremistas.
Em um comunicado anterior, o ramo do EI acusou Israel de envolvimento nos confrontos de quarta-feira.