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Charleston: Justiça americana indicia autor de massacre por crimes de ódio

Simpatizante da supremacia branca, Dylann Roof disse ter matado, em 17 de junho passado, nove fiéis reunidos na histórica Igreja Emanuel AME de Charleston

Agência France-Presse
postado em 22/07/2015 20:54
Washington - Dylann Roof, de 21 anos, que matou nove pessoas negras em meados de junho em uma igreja de Charleston (sudeste dos Estados Unidos), foi acusado por crimes de ódio pelas autoridades federais, anunciou a procuradora-geral Loretta Lynch, nesta quarta-feira.

Simpatizante da supremacia branca, Dylann Roof disse ter matado, em 17 de junho passado, nove fiéis reunidos na histórica Igreja Emanuel AME de Charleston

Essas acusações se somam às outras nove que já pensam contra ele no âmbito estadual por homicídio e tentativa de homicídio.



Segundo a procuradora americana, a acusação se enquadra na "violência motivada por razões raciais, como esta, que é o terrorismo doméstico original".

O jovem pode ser condenado à prisão perpétua, ou à morte, mas o governo ainda não decidiu se pedirá a pena capital neste caso, disse Lynch à imprensa.

Simpatizante da supremacia branca, Dylann Roof disse ter matado, em 17 de junho passado, nove fiéis reunidos na histórica Igreja Emanuel AME de Charleston. Esse foi o mais grave crime racista na história recente dos EUA.

Em um manifesto postado na Internet que seria de sua autoria, Roof justificou seu gesto com o ódio por negros, os quais chamou de "burros e violentos".

Dylann Roof planejou o massacre por "vários meses", revelou a procuradora, em uma entrevista coletiva, acrescentando que o rapaz escolheu a Igreja Emanuel em razão de "sua grande notoriedade" e de "sua significação histórica como a mais antiga igreja negra (...) do país".

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