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Zimbábue restringe a caça de grande porte após morte do leão Cecil

O comunicado também anuncia restrições imediatas parecidas para a caça com arco

Agência France-Presse
postado em 01/08/2015 17:03
Após a comoção gerada pela morte do leão Cecil, o Zimbábue anunciou neste sábado (1/8) que aplicará restrições imediatas à caça de grande porte (leões, elefantes, leopardos), mas cercanias da reserva de animais de Hwang,.

"A morte ilegal do leão Cecil fora do parque de Hwange (...) em 1; de julho demonstra a necessidade de endurecer ainda mais a regulação sobre a caça em todos os arredores do parque", afirmou a autoridade dos Parques Nacionais Zimbabuenses (ZPWMA).

"A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional de Hwange fica suspensa com efeito imediato", acrescenta o comunicado.

"Este tipo de caça só poderá ser realizada com a autorização escrita do diretor-geral e na presença da equipe do parque, com os gastos cobertos pelo proprietário da reserva de caça", afirmou.

O comunicado também anuncia restrições imediatas parecidas para a caça com arco.

O Zimbábue exigiu nesta sexta-feira a extradição do caçador norte-americano que matou, no início de julho, o leão Cecil, estrela da reserva natural de Hwange.

Cecil, macho dominante do parque, era conhecido pela incomum juba preta e era objeto de pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que equipou o bicho com uma coleira.

O dentista norte-americano Walter Palmer, que matou o leão mais famoso do Zimbábue, disse que foi enganado por seus guias locais e que acreditava estar caçando dentro da lei.

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