Jerusalém - Um segundo extremista judeu foi preso nesta terça-feira (4/8) após o incêndio criminoso que matou um bebê palestino na sexta-feira (31/7) na Cisjordânia ocupada, informou o Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel.
"Um segundo indivíduo, Eviatar Slonim, foi preso por pertencer a uma organização extremista", disse à AFP uma porta-voz, sem dar mais detalhes sobre as suspeitas contra ele.
De acordo com a rádio do Exército, o homem foi proibido pelas autoridades israelenses de entrar na Cisjordânia e em Jerusalém em razão de suas atividades extremistas, assim como Meir Ettinger, um outro extremista judeu preso na segunda-feira e cuja prisão preventiva foi prolongada nesta terça.
Essas duas prisões são apresentadas como a prova da determinação das autoridades para lutar contra grupos extremistas em Israel.
Neste sentido, o segundo canal de televisão israelense também informou que o escritório do procurador-geral Yehuda Weinstein autorizou nesta terça a detenção administrativa de três extremistas judeus.
Para ser aplicada, esta medida deve ser validada pelo ministro da Defesa, Moshe Yaalon, segundo a televisão.
O governo havia autorizado no domingo a aplicação contra extremistas judeus do procedimento de detenção administrativa, até então aplicado apenas aos palestinos.
Esta medida, herdada do mandato britânico sobre a Palestina, permite deter pessoas sem acusação ou julgamento por períodos %u200Bde seis meses renováveis.
Ele agora pode ser aplicado aos judeus, se as provas reunidas contra os suspeitos não são suficientes para um processo judicial normal ou se eles se recusam a falar durante os interrogatórios. Durante anos, os extremistas judeus agredido sob o rótulo de "preço a pagar", os palestinos e os árabes israelenses e soldados israelenses e até mesmo vandalizar lugares muçulmanos e cristãos de culto.
Ela pode agora ser aplicada a judeus, caso as provas reunidas contra os suspeitos não sejam suficientes para justificar o início de um processo judicial, ou se eles se recusarem a falar durante os interrogatórios.
Há anos, extremistas judeus atacam, sob o lema "preço a pagar", palestinos e árabes israelenses e até mesmo soldados, e vandalizam locais de culto muçulmanos e cristãos.