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Sequestro de reféns no Mali deixa oito mortos; ucraniano escapa

"Há três corpos em frente ao hotel ao lado de um micro-ônibus queimado", disse essa fonte militar

Agência Estado
postado em 07/08/2015 17:19

Bamako, Mali - A tomada de reféns por homens armados em um hotel em Sevare, no centro de Mali, continuava nesta sexta-feira à noite (hora local), após a morte de pelo menos oito pessoas e a fuga de um cidadão ucraniano.

"A tomada de reféns continua em Sevare", cidade situada cerca de 620 km ao norte de Bamako. "O balanço é de três mortos e quatro feridos nas fileiras da FAMA (Forças Armadas do Mali), assim como dois terroristas. Há três corpos em frente ao hotel ao lado de um micro-ônibus queimado", disse essa fonte militar às 18H00 GMT (15h00 de Brasília).

O balanço anterior informava quatro mortos, entre eles dois militares, um agressor que carregava um cinto de explosivos e uma pessoa branca, cujo corpo jazia em frente ao hotel.

De acordo com fontes militares, os atacantes entraram em Sevare na manhã desta sexta e se infiltraram no hotel Byblos.

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Segundo uma das fontes, pelo menos cinco estrangeiros - três sul-africanos, um francês e um ucraniano - estavam registrados no hotel.

"De acordo com nossas informações, um ucraniano conseguiu escapar esta tarde do hotel, e relatou que três sul-africanos e um russo expatriados estavam com ele", informou a fonte militar.

O ucraniano também relatou haver "quatro ou cinco terroristas" no hotel no momento da sua fuga.

Não há indicações sobre o número de malinenses - clientes ou funcionários do hotel - presentes no local no momento do ataque.

Mais cedo, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Mariana Betsa, havia relatado uma tomada de refém no Mali, citando "um ucraniano entre os reféns".

Ela garantiu que "com os nossos parceiros estrangeiros, estamos adotando medidas urgentes para a libertação de nosso cidadão".

A chancelaria sul-africana se limitou a dizer que está "ciente da situação no Mali. A embaixada sul-africana está em contato com as autoridades".

Procurada várias vezes pela AFP, a embaixada da França em Bamako finalmente respondeu nesta sexta à noite que não comentaria o assunto neste momento.

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