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Jovem ateia fogo na própria Ferrari para poder comprar modelo novo

Suíço de 20 anos decidiu destruir o carro, pois estava com vergonha de dizer ao pai que o modelo não lhe agradava

postado em 13/08/2015 11:06
Ferrari 458 (esquerda) e Ferrari 488 (direita). A realidade e o sonho do jovem suíço.

Jovem, que não teve nome divulgado pela justiça, é julgado, em Augsburg (Alemanha), por fraude no seguro ao atear fogo na própria Ferrari para receber o valor do seguro do carro. Filho de um milionário da região de Zurique, na Suiça, ele inventou o plano engenhoso, pois não gostava mais do carro e queria comprar um novo.

[SAIBAMAIS]Tudo começou em 2014, quando o jovem se interessou em trocar a Ferrari 458 Itália que possuia por um modelo novo que custava 220 mil euros, porém ela estava avaliada em 175 mil euros. Em seguida, um vendedor que conhecia o aconselhou a fraudar o seguro que pagaria valor maior que o do veículo.



Para a realização do plano eles contrataram, por 50 mil euros, três homens entre 20 e 30 anos que durante visita do jovem à um amigo numa casa de prostituição na área industrial da cidade ateariam fogo na Ferrari. Pouco tempo depois de pegar fogo o carro explodiu.

Inicialmente, as autoridades alemãs acreditavam que o caso envolvia acerto de contas envolvendo a casa de prostituição, porém ao avaliar as câmeras de vigilância próximas ao local e interceptações telefônicas verificou que o fato foi uma forma de burlar o seguro. O proprietário da Ferrari foi preso e teve que pagar uma fiança de 200 mil euros.

Durante julgamento no tribunal, o jovem afirmou que recebe mesada
de até 9 mil euros do pai e que possui um patrimônio de cerca de 25 milhões de euros, incluindo 15 carros, entre eles uma Lamborghini, tudo pago pelo pai. Por fim, ele confessou que realizou o plano porque não teve coragem de confessar ao pai que não queria mais a Ferrari.

A promotoria pediu que todos os cumplices cumprissem um ano e meio de prisão, entrentanto o juiz ordenou que o jovem cumpra prisão condicional de um ano e dez meses e pague uma multa de 30 mil euros. Os demais acusados terão que cumprir prisão condicional que varia de 14 a 16 meses.

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