Agência France-Presse
postado em 30/08/2015 10:44
O governo libanês está sob pressão após uma grande manifestação organizada no sábado pela sociedade civil e o ultimato lançado pelo movimento para encontrar uma solução para a "crise do lixo".
"Sua hora chegou", anunciaram neste domingo os organizadores da campanha cidadã "Vocês fedem" ao governo.
Eles prometeram uma "escalada" dos protesto caso suas exigências não forem ouvidas até terça-feira à noite, fim do prazo de 72 horas lançado no sábado para encontrar uma "solução ambiental sustentável para a questão dos resíduos no Líbano".
Depois de semanas de protestos, "Vocês fedem" afirma ter vencido depois de conseguir reunir no sábado à tarde dezenas de milhares de pessoas na Praça dos Mártires, no centro de Beirute.
"Prioridade aos cidadãos", "fora governo de corruptos", "estamos fartos": os slogans exibidos resumiam a exasperação da população, para quem nenhuma reforma verdadeira foi realizada desde o final da guerra Civil, em 1990.
Os escândalos de corrupção e a falta de serviços básicos, como eletricidade e água, cristalizam esse descontentamento.
"O sábado do povo", era a manchete neste domingo do jornal As-Safir, recordando que os jovens que tomaram as ruas "cresceram com os retratos de líderes que nunca deixaram seus postos" desde 1975.
Mas, para a imprensa, o caráter inédito das manifestações dos últimos dias pode anunciar uma nova fase.
O sucesso de sábado "sugere a certeza de uma mudança que se aproxima (...) sob a pressão de uma rua que se libertou da divisão entre o ;8 de março; e o ;14 de março;", escreveu o jornal An-Nahar, referindo-se aos dois grandes comícios organizados em 2005 pelos dois blocos políticos rivais no país: o primeiro liderado pelo poderoso Hezbollah xiita, apoiado por Damasco e Teerã, e o segundo pelo ex-primeiro-ministro sunita Saad Hariri, apoiado por Washington e Riad.
"Sua hora chegou", anunciaram neste domingo os organizadores da campanha cidadã "Vocês fedem" ao governo.
Eles prometeram uma "escalada" dos protesto caso suas exigências não forem ouvidas até terça-feira à noite, fim do prazo de 72 horas lançado no sábado para encontrar uma "solução ambiental sustentável para a questão dos resíduos no Líbano".
Depois de semanas de protestos, "Vocês fedem" afirma ter vencido depois de conseguir reunir no sábado à tarde dezenas de milhares de pessoas na Praça dos Mártires, no centro de Beirute.
"Prioridade aos cidadãos", "fora governo de corruptos", "estamos fartos": os slogans exibidos resumiam a exasperação da população, para quem nenhuma reforma verdadeira foi realizada desde o final da guerra Civil, em 1990.
Os escândalos de corrupção e a falta de serviços básicos, como eletricidade e água, cristalizam esse descontentamento.
"O sábado do povo", era a manchete neste domingo do jornal As-Safir, recordando que os jovens que tomaram as ruas "cresceram com os retratos de líderes que nunca deixaram seus postos" desde 1975.
Mas, para a imprensa, o caráter inédito das manifestações dos últimos dias pode anunciar uma nova fase.
O sucesso de sábado "sugere a certeza de uma mudança que se aproxima (...) sob a pressão de uma rua que se libertou da divisão entre o ;8 de março; e o ;14 de março;", escreveu o jornal An-Nahar, referindo-se aos dois grandes comícios organizados em 2005 pelos dois blocos políticos rivais no país: o primeiro liderado pelo poderoso Hezbollah xiita, apoiado por Damasco e Teerã, e o segundo pelo ex-primeiro-ministro sunita Saad Hariri, apoiado por Washington e Riad.