Cairo, Egito - O exército do Egito anunciou nesta terça-feira o início na segunda-feira de uma operação militar no Sinai, reduto dos jihadista do Estado Islâmico (EI), que provocou a morte de 56 "terroristas" e dois soldados.
Alvo frequente de atentados nesta península desértica próxima da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, o exército anuncia quase diariamente a morte ou detenção de jihadistas. Mas é impossível verificar os balanços com fontes independentes.
"Membros do exército e da polícia iniciaram durante a madrugada a operação militar ;O Direito do Mártir; para eliminar elementos terroristas em Rafah, Sheikh Zuweid e Al-Arish, ao norte do Sinai", anunciou o exército em um comunicado.
No primeiro dia da operação, "29 infiéis morreram e seus veículos e material foram destruídos. Um oficial e um soldado morreram", completa o comunicado.
Outros 27 jihadistas morreram nesta terça, enquanto 154 foram detidos, segundo um novo comunicado militar.
Centenas de policiais e militares morreram, segundo o governo, em ataques no Egito desde julho de 2013.
Os grupos jihadistas - sobretudo o Ansar Beit al-Maqdess, que virou Província do Sinai depois de estabelecer um vínculo com o EI - reivindicaram os ataques, cometidos, segundo alegam, em represália à implacável repressão aos partidários de Mohamed Mursi, o presidente islamita destituído e detido em 3 de julho de 2013.