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Comissão Cuba-Eestados Unidos terá primeira sessão na sexta-feira

Cuba e Estados Unidos anunciaram em dezembro de 2014 o fim de meio século de inimizade

Agência France-Presse
postado em 08/09/2015 20:45
A primeira reunião da comissão bilateral entre Cuba e os Estados Unidos será celebrada na sexta-feira em Havana para "definir" os temas que os dois países deverão abordar após o restabelecimento de suas relações diplomáticas, informou a chancelaria cubana nesta terça-feira. "Nesta reunião, as delegações de ambos os países (...) definirão a agenda de temas que serão abordados na fase iniciada após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos", em 20 de julho passado, destacou a chancelaria em comunicado publicado em seu site na internet.

A "Comissão Bilateral discutirá as novas áreas da cooperação de benefício para os pobres, o diálogo sobre assuntos bilaterais e multilaterais, inclusive aqueles nos quais existem diferentes concepções e as questões com soluções pendentes entre Cuba e os Estados Unidos", acrescentou o texto.

[SAIBAMAIS]O mesmo destacou que "o vice-secretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Edward Alex Lee", presidirá a delegação americana na reunião, enquanto do lado cubano, a representante será a diretora dos Estados Unidos da chancelaria, Josefina Vidal.

Cuba e Estados Unidos anunciaram em 17 de dezembro de 2014 o fim de meio século de inimizade e em 20 de julho restabeleceram relações diplomáticas, rompidas em 1961.

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O secretário de Estado, John Kerry, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, anunciaram a criação desta comissão em 14 de agosto, data em que o chefe da diplomacia americana fez uma visita histórica à ilha para selar o processo de reconciliação com a abertura formal da embaixada de Washington em Havana.

Rodríguez antecipou então que a comissão iria "definir os temas que deverão ser abordados no imediato, inclusive os assuntos pendentes de solução, alguns deles muito complicados, que se acumularam durante mais de 50 anos". "Ambas as partes concordamos na importância de abrir novas áreas de diálogo, consolidar os mecanismos de cooperação bilateral já criados e explorar ou abrir outros em esferas diferentes de meio ambiente, saúde, ciência, cumprimento e aplicação da lei, entre outros", acrescentou.

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