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Polícia da Espanha encontra corpo que pode ser de americana desaparecida

A peregrina americana, de 40 anos, não havia voltado a dar sinais de vida desde 4 de abril, quando escreveu uma mensagem a uma amiga dizendo-lhe que estava em Astorga

Agência France-Presse
postado em 11/09/2015 20:33
Madri - A polícia espanhola encontrou nesta sexta-feira um corpo que pode ser o da americana de 40 anos desaparecida em abril quando peregrinava pelo Caminho de Santiago, segundo informações da imprensa não confirmadas pela polícia, que deteve um suspeito.

"O corpo da peregrina americana desaparecida no Caminho de Santiago no último 5 de abril foi encontrado nesta sexta-feira no terreno do principal suspeito, em Astorga", no norte da Espanha, informou o diário El País.

"Trata-se de uma extensão de terreno muito ampla e, portanto, ideal para ocultar um corpo", afirmou a ABC.



"A polícia dá o caso como encerrado. O suspeito seria o único acusado pela morte de Denise", informou El Mundo.

Não foi possível de imediato contatar a polícia espanhola para confirmar estas informações. Um suspeito havia sido detido nesta sexta-feira no marco da investigação sobre a desaparição de Denise Pikka Thiem.

"Há uma pessoa detida e até o momento a busca está suspensa", havia informado à AFP uma fonte policial sem dar mais detalhes.

A peregrina americana, de 40 anos, não havia voltado a dar sinais de vida desde 4 de abril, quando escreveu uma mensagem a uma amiga dizendo-lhe que estava em Astorga.

A busca de Thiem havia sido retomada na quinta-feira nas regiões de León e Asturias, centrando-se em alguns poços.

A polícia mobilizou cerca de 300 pessoas de unidades de intervenção, cavalaria, de guias caninos e perícia, assim como um helicóptero.

Entre julho e agosto, o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, os pais da mulher desaparecida originários do Arizona, e o senador americano John McCain trocaram e-mails, nos quais a família pedia mais informações e o senador uma intervenção do FBI sobre o terreno.

Os agentes espanhóis "muito profissionais e experientes (...) têm várias linhas de investigação abertas", lhes respondeu Rajoy em 24 de agosto, destacando que as buscas seguiam sob sigilo.

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